Artigo publicado 2021 no periódico Human-Computer Interaction.
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PARA CITAÇÃO
VAN AMSTEL, Frederick M. C.; GONZATTO, Rodrigo Freese. Existential time and historicity in interaction design. Human–Computer Interaction, 2021. Disponível em: <http://doi.org/10.1080/07370024.2021.1912607>.
ALGUNS PONTOS-CHAVE:
- Distinguimos três noções de tempo: o cronológico (ex.: do relógio), o subjetivo (ex.: percepção do tempo) e o tempo existencial (tempo histórico, social e compartilhado). O desafio está em como captar essa última dimensão de tempo em projetos de design de interação
- Introduzimos o conceito de domesticação do futuro (de Álvaro Vieira Pinto) em Design Especulativo, pra auxiliar na crítica de como futurologias e especulações do futuro influenciam geopoliticamente a percepção e ação com as tecnologias do presente
- Apresentamos uso de mockumentários como forma de incluir a dimensão da historicidade em projetos de design e na educação em design
- Apresentamos casos em que o projeto de artefatos digitais se fez pensando tanto em tempos históricos (atráves das décadas) como que buscando referências locais (que vão até a cidade ou a nação), em diálogo com perspectivas do Sul-Global ou decoloniais, por exemplo
- Para isso, evidenciamos a necessidade de articular a amanualidade de quem está projetando, em relação ao projeto, ou seja, articular o que está disponível “á-mão” como materiais para pensar e fazer design, especialmente em projetos especulativos feitos em nações subdesenvolvidas
- Apresentamos a importância de artefatos conjunturais (que dão a conjuntura de um tempo) para manusear a realidade e para especular futuros, e não apenas artefatos conjucturais (imaginativos, de projeção de futuro etc.)
RESUMO
ABSTRACT: Interaction design is increasingly taking part in privileged history-making activities of our society. These activities require a responsible attitude to temporality, considering multiple courses of time and different ways of being in the world. This research introduces the concept of existential time drawn from the work of Álvaro Vieira Pinto to understand interaction design in the production of existence and its denial. The concept is applied to explain a couple of design fiction projects that strived for the liberation of underdeveloped existences in an educational interaction design studio. The students experimented with handling existential time’s fundamental quality — historicity, or the possibility of making history — through several conjunctural artifacts. The reflection on these experiments suggests that increasing students’ consciousness of historicity is an effective way of countering the domestication of the future, an imperialist strategy that undermines history-making activities in underdeveloped nations.
SUMÁRIO
- Introduction
- Existential time in Álvaro Vieira Pinto
- Handiness and (under)development
- The domestication of the future
- Handling existential time in underveloped interaction design
- A design fiction about Curitiba as as prosthetics capital city
- A design fiction about the AI that displaced the President of Brazil
- Discussion
- Final remarks