Conversas face-a-face são muito interessantes. Entretanto, a simulação da conversa cara-a-cara mediada por dispositivos computacionais conectados à internet não proporciona uma experiência tão interessante. Ela oferece conforto à pessoas que querem se rever depois de muito tempo distante, ou para aqueles não se veem com frequência. Mas, acontece que em certas vezes, nesse processo de interação, um dos interagentes está extremamente interessado em ver a outra pessoa, mas a outra interagente pode estar vendo seu email, rolando o facebook, ou qualquer outra coisa em outra interface que não a da comunicacão face-a-face. Ainda, em situações cotidianas em que a conversa face-a-cara é uma obrigação ou um fardo, ficar olhando para a cara de uma pessoa pode ser uma experiência muito frustrante
Mas porque outras informações precisam estar separadas das pessoas, como nesta cena da especulação “Sight Systems” (abaixo)?
Se as informações que você quiser ver estiverem distantes da face da outra pessoa, ou seja, periféricas ao rosto, a oura pessoa perceberá que você não está olhando para ela.
Inspirado em projetos de realidade aumentada, como o 6th Sense, e em tendências contemporâneas, o projeto rich inter-face propõe uma solução – projetar dados no rosto da pessoa com quem se conversa. Assim, podemos reativar um dos aspectos mais importantes da conversa face-a-face: a experiência de dialogar olhando nos olhos da outra pessoa.
Veja um exemplo de conversa chata:
Um rascunho (primeiro, com twitter e depois, com youtube), de como continuar olhando pra pessoa e ainda assim consumir informações.
O nome do projeto se aproveita da ideia de face como interface e da brincadeira óbvia da composição da palavra interface (inter-cara) e adiciona o rich, para interfaces cara-a-cara mais ‘ricas’, tal como no termo rich media.