No 3º Colóquio Álvaro Vieira Pinto (14/12/2018) a professora Norma Côrtes, durante sua apresentação, relembrou a importância das obras dobráveis e interativas de Lygia Clark, assim como outros artistas, como Tom Zé e Helio Oiticica, e sobre como suas obras trabalham a recombinação de forma crítica e política perante a rigidez da arte e a estética de suas realidades.
Ela trouxe uma cópia original do disco “O povo canta”, publicado em 1961 pelo Centro de Cultura Popular da UNE, que possui 5 faixas:
- “O Subdesenvolvido”, Carlos Lyra e Francisco de Assis
- “João da Silva”, Billy Blanco
- Canção do Trilhãozinho”, Carlos Lyra e Francisco de Assis
- “Grileiro vem, Pedra Vai”, Raphael de Carvalho
- “Zé da Silva é um Homem Livre”, Geni Marcondes e Augusto Boal
Ela mostrou como o design da capa do disco trabalha com essa mesmo forma de composição estética (e política). No intervalo do evento eu e a professora registramos a capa para ficar a disposição de outras(os) interessadas(os).
Fotos da capa do disco: